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Marradas, cornadas, coices e algumas lambidelas

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os amigos

Há muitas maneiras de se gostar de alguém. Esta é genial, muito particular e tremendamente especial.
Não é um sketch, é mesmo o funeral de um amigo e companheiro.
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Avacalhar é bom!
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(o humor não tem limites e ainda bem...).

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Venha o caldo verde e o bolo

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E a Broa!
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Mas gostava que o motivo da festa não fosse o São João. Primeiro porque odeio sardinhas, não lhes suporto nem (principalmente) o cheiro. E depois porque, afinal de contas, amanhã Portugal faz 880 anos.

Pois é, aquilo que qualquer Vimarenense sabe (e o resto do país faz por ignorar) é que foi num dia de S. João que D. Afonso Henriques, depois de ter chegado tarde a casa por ter passado a noite nas Fontainhas a andar de carrinhos de choque, pousou o martelinho e espetou com duas sardinhas na cara da mãe e ficou com a broa toda para ele, depois de a ter derrotado na Batalha de S. Mamede.
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Já que se comemora a Restauração da Independência, tinha alguma lógica que se comemorasse também o início da Independência... Digo eu! Se calhar trocava-se por um Corpo de Deus, por Todos os Santos ou por uma Imaculada Conceiçao... Sempre era um feriadito que nos deixava ficar até mais tarde a assistir em casa ao fogo de artifício na Ribeira transmitido em directo pela RTP.
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Sugiro que no S. João os adolescentes que se queiram emancipar, em vez de sairem de casa, expulsem as mães à força, para assim prestarem a sua homenagem e continuarem esta bela tradição começada por D. Afonso.
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E parabéns Portugal, apesar de a Batalha de S. Mamede não ter sido um jogo de futebol, foi uma vitória importante e, afinal de contas, 880 anos de país, mesmo com uns anitos de coma pelo meio, já é qualquer coisita...

domingo, 22 de junho de 2008

quase férias

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Ainda nem sei para onde vou, mas para a praia como as outras parece-me improvável... Não gosto de sentir a areia nos cascos nem do sol forte a bater-me nos cornos. Mas vá para onde for, ou fique onde ficar, eu quero é féééééééééééérias....


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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Não venhas tarde...

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ilusão

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Ainda há quem pense que ser professor é dar aulas...
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Fé Cega

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Em matéria de fé e de religião, pode dizer-se que tive uma educação que me ensinou a ser fundamentalista.
Fundamentalmente porque o meu pai sempre me educou para ser céptica e ateia.
Apesar de ter duas avós catolicíssimas que sempre me tentaram converter e fazer acreditar que se não fosse baptizada, mais tarde ou mais cedo acabaria no Inferno (mal elas imaginavam que eu sempre gostei mais de cornos que de asas) e que me levavam com elas à missa e me contavam a história dos três pastorinhos para adormecer...
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Em casa o meu pai, com um ar distante, ia dizendo "Tu é que sabes, se te quiseres baptizar, dizes, e alguém te há-de baptizar...", com aquele seu ar de desprezo e de "se te apetece fazer parte da manada...".
O meu pai adora teologia. Conhece a bíblia e a história do Cristianismo como poucos padres. Sempre gostei de o ouvir contar as historietas da bíblia, misturadas com as da mitologia grega e romana e para mim é isso que as religiões são Mitologia!
Entendo que seja mais fácil nos momentos de aperto e desespero pensar que o nosso destino é conduzido, não pelo acaso, mas por um ente superior, que pondera o que faz e que tem uma missão especial para cada um de nós cumprir. Mas não deixo de julgar que é infantil pensar de tal forma e pouco inteligente...
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É aqui que eu me digo fundamentalista. Não entendo como se pode acreditar. Ter a certeza de tanto disparate. Não perceber que a fé é uma muleta, é um mecanismo que bloqueia o raciocínio. Não percebo como há tanta gente cega.
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Acho que o lógico, o normal é sempre não acreditar até prova em contrário... E não me lixem e não me digam que têm ou já tiveram provas... Não me façam rir!
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Estes meus julgamentos não são voluntários. São preconceitos, mas não consigo encontrar uma razão válida para pensar de outra forma. Porque esta minha fé de que não há espíritos, almas, magias negras, brancas, verdes ou às riscas, energias (com excepção das que a física estuda), talhamentos, bençãos, mostros do Lago Ness, virgens, pitonisas, santíssimas trindades, budas, mistérios, Covas da Iria, duendes, além, premonições, anunciações, assombrações, maldições, superstições, reencarnações, pragas, profetas, anjos, karmas, amuletos, marés de sorte e de azar, instintos, extra-terrestras, voodus, candomblés, rezas, velas, incensos, destinos, pensamentos positivos ou negativos, vegetarianismos, yogas, rastas, tarots, signos, ou o diabo que os leve, continua até à data inabalável.
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Conheço imensa gente que considero inteligente e respeito que acredita em coisas que para mim são estranhíssimas. E o facto de acreditarem, faz com que eu ache que não usam totalmente a inteligência que têm (aliás, não acho, tenho a certeza).
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Este é o meu dogma.
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A minha prepotência e certeza absoluta será tão grande quanto a de um católico perante alguém Testemunha de Jeová.
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Sei que a minha fé é a verdadeira e todos os outros estão enganados e que, mais tarde ou mais cedo, vão ter de ver a luz. E quando chegar a hora da verdade, vão descobrir que o paraíso e o inferno é a RAZÃO!
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Junte-se ao Culto Cétpico. Reunimos Sábado à noite, num bar simpático perto de si. Aceitam-se donativos para a causa.
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