.
.

Marradas, cornadas, coices e algumas lambidelas

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Suspiro grande...

.
.
.
Como é bom a carne mole,
.
Deitada, abandonada
.
Ao lado
.
Deitada, ao sol
.
De outra carne
.
Carne macia,
.
Carne amiga, cúmplice de brincadeiras
.
Vadia
.
Carne feliz
.
Cansada, saciada
.
Entregue, desarmada
.
À espera de nada
.
.
Completa
.
Porque partilha
.
Lado a lado
.
O desejo fogo paixão
.
Que ardeu nas bocas/olhos agora
.
Em repouso
.
Borbulhando pequenos movimentos
.
De paz
.
De ternura
.
De puro conforto
.
De quem está
.
E não espera
.
Sente
.
Respira
.
Vive

.

.

5 comentários:

Anónimo disse...

Ui tanto amor! ;)

PDuarte disse...

em tempos cheguei a ter uma amizade mais chegada com uma rapariga de Guimarães.
era a Zé. uma professora do ensino básico que deu aulas aqui na Figueira. uma vez pelos anos ofereceu-me o "Nem há longe nem distancia" de Richard Bach.
o titulo nunca correspondeu à verdade, porque assim que ela foi colocada noutra terra nunca mais soube nada dela.
que saudades eu tenho dela.
como dava tudo para saber o que é feito de si.
era uma mulher do norte, carago.

vacamalhada disse...

Posso tentar um anúncio numa rádio local: "Procura-se Zé. Professora do Básico!"... ;))

Anónimo disse...

Parafraseando-te, mas ao contrário, és uma croma!

o rapaz da bicicleta disse...

poesia pura e dura... ou devo dizer: malhada?